domingo, 25 de novembro de 2007







"Se eu varresse todas as manhãs as pequenas agulhas que caem deste arbusto e o chão que lhes dá casa, teria uma metáfora perfeita para o que me levou a desamar-te. Se todas as manhãs lavasse esta janela e, no fulgor do vidro, além do meu reflexo, sentisse distrair-se a transparência












que o nada representa, veria que o arbusto não passa de um inferno, ausente o decassílabo da chama. Se todas as manhãs olhasse a teia a enfeitar-lhe os ramos, também a entendia, a essa imperfeição ... "

Ana Luísa Amaral













Fio com pedra transparente e remate com contas metálicas. Preço: 12 balooucos

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